Bem, nesta semana o que ficou em pauta na mídia foi a história (belíssima) de dois homens que estão juntos há 34 anos na Argentina, pois foi autorizado por lei o casamento com todos os direitos que são dados aos casais heterossexuais, como adoção e benefícios sociais.
A decisão apoiada pela presidente Cristina Kirchner transforma o país no primeiro da América Latina e o décimo no mundo a autorizar casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Vamos aplaudir a conquista! mas, sabemos o quanto o "mundo" é preconceituoso, já temos uma juíza que se nega a realizar casamentos gays. Como se sairá a Argentina? Observemos.
E no Brasil, como seria uma história dessa, será que demora a chegar por aqui? Estamos preparados para isso?
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Início de tudo
Bem, para começar vou falar um pouco de mim, afinal o blog é meu e fico super a vontade para ser narcisista ao máximo (brincadeirinha).
Acabei de entregar minha dissertação de mestrado cujo título é "Incontinência urinária de esforço e sexualidade feminina". Trabalhei com dois grupos de mulheres, um com incontinência e outro sem. Avaliei a satisfação sexual com a escala GRISS (Golombok Rust Inventory of Sexual Satisfaction), apliquei uma entrevista semi estruturada para avaliar o impacto da incontinência na sexualidade e o Rorschach (teste psicológico) para avaliar a estutura da personalidade, foi um trabalhão, duas gestações em meio à pesquisa, diria que foi mais uma gestação, aliás a mais difícil de parir, mas o resultado foi bem intressante: "As mulheres que sofrem de incontinência urinária de esforço apresentam déficit relacional, com poucas habilidades para abordar e tratar os vínculos interpessoais. Demonstram dificuldades com autoimagem e baixa autoestima, com pouca confiança em seus recursos e falta de valorização pessoal e com menos capacidade de reflexão em relação ao grupo controle.
Estes aspectos se referem a condições de personalidade construídas ao longo do desenvolvimento psicológico. Nesse sentido, as mulheres deste estudo, antes do aparecimento do sintoma, provavelmente já apresentavam comprometimentos emocionais e consequentemente sexuais. A incontinência urinária de esforço acentua as dificuldades já existentes"
Bom, é isso. Se você quiser compartilar o resultado de seu trabalho conosco, fique a vontade.
Dê seu pitaco, diga o que achou deste texto
Acabei de entregar minha dissertação de mestrado cujo título é "Incontinência urinária de esforço e sexualidade feminina". Trabalhei com dois grupos de mulheres, um com incontinência e outro sem. Avaliei a satisfação sexual com a escala GRISS (Golombok Rust Inventory of Sexual Satisfaction), apliquei uma entrevista semi estruturada para avaliar o impacto da incontinência na sexualidade e o Rorschach (teste psicológico) para avaliar a estutura da personalidade, foi um trabalhão, duas gestações em meio à pesquisa, diria que foi mais uma gestação, aliás a mais difícil de parir, mas o resultado foi bem intressante: "As mulheres que sofrem de incontinência urinária de esforço apresentam déficit relacional, com poucas habilidades para abordar e tratar os vínculos interpessoais. Demonstram dificuldades com autoimagem e baixa autoestima, com pouca confiança em seus recursos e falta de valorização pessoal e com menos capacidade de reflexão em relação ao grupo controle.
Estes aspectos se referem a condições de personalidade construídas ao longo do desenvolvimento psicológico. Nesse sentido, as mulheres deste estudo, antes do aparecimento do sintoma, provavelmente já apresentavam comprometimentos emocionais e consequentemente sexuais. A incontinência urinária de esforço acentua as dificuldades já existentes"
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